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A IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO NA VIDA DOS IDOSOS
CÁLCIO EM IDOSOS
Se você está lendo este post, temos certeza que você possui algum familiar idoso, é um idoso, ou tem convívio com nesta faixa etária. Alguns deles podem estar com boa saúde e não apresentar problemas ósseos, porém a carência de cálcio no organismo é silenciosa, pode causar danos muito sérios e em alguns casos são irreversíveis.
É preciso observar o consumo deste mineral para manter a saúde em dia, pois problemas ósseos podem diminuir a autonomia e a independência nos idosos. Poder cuidar de si mesmo e exercer as simples atividades diárias, é benéfico para a saúde física e mental.
Por este motivo, é importante que todos estejam conscientes da necessidade dele e dos perigos ocasionados pela sua carência no organismo. Filhos, netos, cuidadores e o próprio idoso precisam estar informados sobre o tema.
O que é o cálcio e como ele age no organismo?
De todos os minerais existentes em nosso organismo, este se destaca por ser encontrado em maior quantidade. Grande parte da substância se concentra em nossos ossos e dentes.
Suas principais funções são:
- Promover a resistência óssea e muscular;
- Auxiliar no processo de coagulação e no PH do sangue;
- Atuar na pressão sanguínea;
- Atuar na interação neuromuscular.
Quais alimentos possuem a substância?
Laticínios e vegetais de cor verde-escura se destacam na lista como as principais e mais ricas fontes do mineral. Dentre os alimentos, destacamos:
- Leites e derivados;
- Brócolis;
- Couve;
- Espinafre;
- Agrião;
- Acelga;
- Castanhas;
- Batata-doce.
Qual deve ser o consumo?
Existem discordâncias quanto à quantidade de cálcio a ser ingerida diariamente. A sua necessidade varia de acordo com a idade, gênero e saúde de cada pessoa.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é necessário ingerir cerca de 300 a 400 miligramas diários, porém em um estudo reunido pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a indicação é de 1000 miligramas para manter os ossos saudáveis.
Em relação aos idosos, é recomendada a ingestão diária de cerca de 1300 miligramas por dia.
Para uma ingestão de 1000 miligramas, por exemplo, pode-se ingerir:
- 2 porções de lacticínios (em que 1 porção equivale a 1 copo de leite de 200 ml, 2 iogurtes sólidos ou 2 fatias de queijo flamengo)
- 30 g de avelãs ou amêndoas,
- 100 g de couve galega ao almoço
- 1 sopa de agrião ao jantar
Sintomas da carência do nutriente
A carência de cálcio é chamada de hipocalcemia. Geralmente o organismo não costuma apresentar sintomas. Por isso é que quando o sintoma aparece significa que a perda do nutriente já está em estágio avançado. Os sinais de carência mais comuns são:
- Fraquezas;
- Espasmos musculares / câimbras;
- Formigamentos;
- Dor de cabeça;
- Vômitos;
- Sensibilidade nos dentes;
- Irritabilidade;
- Confusão mental.
Os sintomas são geralmente proporcionais à gravidade da hipocalcemia. Existem indicativos externos como:
- pele seca;
- unhas quebradiças;
- queda excessiva de cabelo.
Excesso de cálcio no organismo
É importante destacar que não é recomendado o consumo de suplementos da substância sem a devida prescrição médica, pois pode causar hipercalcemia-excesso da substância no organismo.
Além da superdosagem da medicação, existem condições clínicas que aumentam a quantidade desse mineral no sangue. Algumas delas são:
- Pacientes com problemas nas glândulas da paratireoide;
- Pacientes com câncer;
- Pacientes acamados, que não podem se locomover.
Estas condições podem levar a pessoa a apresentar:
- cálculos renais;
- fraqueza;
- problemas cardíacos;
- confusão mental;
- coma.
Dados do consumo diário de cálcio no mundo
De acordo com estudos promovidos pela Internacional Osteoporosis Foundantion (IOF), grande parte das pessoas dos países estudados em todo o mundo ingere uma quantidade insuficiente desse mineral. Infelizmente foi possível implementar a pesquisa chamada de Mapa do Cálcio em apenas 74 países, mas tais dados nos dão uma prévia do panorama do consumo da substância.
Os países apontados com o maior consumo do nutriente são:
- Islândia (em 1° Lugar);
- Holanda (em 2° Lugar);
- Finlândia (em 3° lugar).
Os que menos consomem são:
- Nepal (em 74° lugar);
- Uganda (em 73° lugar);
- Colômbia (em 72° lugar).
Outro fato interessante que foi identificado, é que os habitantes de países asiáticos, tendem a consumir uma menor dosagem por questão da culinária local e porque possuem maior intolerância à lactose.
Por mais que possa parecer contraditório, o estudo mostra que quanto maior a idade, menor tem sido o consumo do nutriente, fato que predispõe às doenças.
A ingestão do mineral no Brasil
O nosso país está em 47° lugar, com o consumo diário de 505 mg em média. Uma dose ainda muito pequena comparada à necessária para a saúde. Os dados foram segmentados por gênero, idade e região geográfica pela IOF Tour Osteoporose, evento organizado pela Consumer Healthcare Sanofi. Foi constatado que:
- os jovens da região Sudeste são os que mais ingerem a vitamina;
- no Sul temos a maior ingestão de cálcio em adultos;
- o Centro-Oeste se destaca pela baixa ingestão do mineral em idosos;
- na região Norte os jovens não atingem o consumo diário;
- no Nordeste é onde ocorre a menor ingestão de cálcio, considerando crianças, jovens e adultos até 59 anos.
O segredo para a boa saúde dos ossos
Vale destacar que, para manter a saúde dos ossos, é necessário o trio: cálcio, exercício físico e vitamina D.
Se a pessoa puder unir essas práticas ainda jovem, maior será a chance de ter um envelhecimento saudável.
Fonte: https://www.sbaresidencial.org.br/
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